É meus amigos, o feriadão vem aí. Eu vou ficar em casa mesmo, passar quatro horas com a bunda sentada num banco de carro não é o meu forte, para quem curte esse tipo de martírio seja feliz e boa viagem, cuidado com o excesso de velocidade e calibre bem os pneus.
A nossa coluna "Cinema obscuro" de hoje é para mim um momento marcante, o filme em questão não é tão antigo é de 1985, e é claro que alguns de nossos leitores já viram ou ouviram falar dele, se chama "Força Sinistra" (Lifeforce) um filme que apesar dos grandes nomes envolvidos como o diretor de "Poltergeist" e "O Massacre da Serra Elétrica" Tobe Hopper; O grande artista de efeitos visuais John Dykstra que já havia trabalhado em "Guerra nas Estrelas" e ainda tinha no roteiro nada menos do que o 8º Passageiro Dan O'Bannon, me deixou marcada na retina várias imagens, e pelo menos 90% da culpa é da atriz Mathilda May.
Sim meus amigos, eu tinha mais ou menos uns 14 anos quando vi esse filme pela primeira vez e como bom adolescente onanista, não estava me importando nem um pouco para a direção de arte ou para a trilha sonora do filme, que aliás é muito bem conduzida por Henry Mancini ("Pantera Cor-de-Rosa") o que me importava era que quase o filme inteiro tinha mulher pelada andando para cima e para baixo.
Tudo começa quando a tripulação de um ônibus espacial descobre, na cauda do cometa Halley,(aquele que eu não vi.) uma espaçonave contendo alienígenas fossilizados, a maior parte semelhantes a grandes morcegos. Três dos alienígenas, em forma humana, são trazidos à Terra, revivem e, ao se alimentarem da força vital de suas vítimas, transformam as pessoas em um tipo de vampiros. As vítimas continuam o ciclo, e em breve todo o planeta está em perigo. O único sobrevivente do ônibus espacial (Steve Railsback) segue em busca da líder dos vampiros do espaço.
Que aliás é o titulo original do livro em que o filme foi inspirado, escrito por Colin Wilson.
Força Sinistra custou na época uma pequena fortuna, vinte e cinco milhões de dólares, que para um filme dos dia de hoje é merreca, e não fez muito sucesso no seu lançamento, o que fez com que a produtora abrisse falência alguns anos depois; O escritor do livro detestou o filme, pois deturparam boa parte do seu roteiro, incluindo a passagem do cometa Halley, que não havia no original. Tobe Hopper ainda dirigiu mais dois filmes para a mesma produtora os fracos "Invasores de Marte" e o "Massacre da Serra Elétrica" e nunca mais fez nenhum filme de grande orçamento.
Mas é o que digo para vocês caros amigos germinantes, nada disso importava para mim, eu tinha gravada na minha mente a imagem de Mathilda May com os seios desnudos, e isso bastava, acreditem.
O filme tem seus erros é claro, mas também tem todos os elementos de um bom filme de terror B, caixões (de cristal neste caso), estacas e um toque de sacanagem soft, temos até o climax numa catedral gótica, e ainda conta com a presença do Prof. Xavier, Patrick Stewart que se tivesse o cacife de hoje não teria entrado no barco com certeza.
Enfim, uma superprodução com cara de filme trash, interessante é que merece ser assistido.
E ainda tem Mathilda May sem roupa.
Por hoje é só.
6 comentários:
Concordo com cada palavra sua meu amigo.
Eu tambem assisti esse filme quando novo e hoje endosso suas palavras: Sim, o filme marcou.
Me chateio até no fato de considerarem essa classe de filmes com "trash" pois foi muito bem produzido, e, de minha parte só manifesto elogios.
Marcou e muito, e agora eu já com 42 anos de idade, sem dúvida alguma procurei pelo mesmo na rede, e o encontrando, baixei-o pela rede para assisti-lo novamente.
Nota 10.
Abraços..
Marcelo.
pantera mulhopeda
pantera mulhopeda
orca
orca
Também adorei esse filme! E me apaixonei pela Mathilda por razões óbvias! Eu tinha também 15 anos e com certeza fiquei louco por essa fita que pra mim já nasceu clássica. Ah que saudades dos anos 80!!!
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