julho 16, 2008

Conto Rebelião 50: Tartáreas


Antes de envolver mais gente nisso, prefiro ter certeza de que não posso fazê-lo sozinho. Estudei muito as artes da necromancia, principalmente com Veneráveis, de modo que me acho razoavelmente capaz, sendo um Arquiduque Precursor de variados poderes, de conjurar o espectro de Konstantin Efremov. Segundo muitos de meus mentores, "o plano de existência dos espectros não conhece as convenções de tempo ou distância, sendo possível conjurar-se o espectro da rainha Vitória no Himalaia — tudo o que é necessário é uma forte concentração" (CASTILLO, Juan. Necronímia: introdução às artes Veneráveis da Espiritomancia. Madri: 1952, p. 35). Contudo, sempre que uso meus poderes necromânticos, só consigo invocar os miseráveis que viveram no solo onde estou, de forma que, por mais que odiasse a idéia, viajei para Kansk, o lugar onde pretensamente viveu nosso bom padre. Ainda em Moscou, no aeroporto, precisei usar Gnose para poder me comunicar com a fauna local. Sempre é desagradável para mim falar idiomas eslavos, de modo que fiquei muito mau humorado. Paciência.

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CARTAS PAULINAS II: TARTÁREAS
foi escrito por Renato Simões

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