O chão estava tão quente que nem mesmo os calangos agüentavam caminhar pela trilha natural de terra que se abria por entre dois paredões de pedra. Leutério Jaguarana continuava a fugir, com os pulmões ardendo pelo esforço hercúleo. Apesar da sensação de tonteira, ainda podia escutar o barulho distante dos cavalos. A jagunçada do Coronel Sanfins tinha vindo em peso para a caçada, e até mesmo os sumidos Cristino Timbu e Tonho haviam retornado de bem longe para atender as ordens de seu temido patrão.
O ÚLTIMO DOS JAGUARANAS foi escrito por Simões Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário