Há duas semanas elas se encontraram, quase que por acaso, na saída de um dos bares da Lapa. A Bastarda vagava pela noite, cuidando de sua própria vida, errando pelas vielas sujas, escondendo-se entre bêbados e prostitutas. Ela, levando mais uma vítima para sua toca — uma súcubo, filha do pecado, bela como jamais qualquer mulher poderia ser. Vendo a moça de cabelos vermelhos, ela avaliou que teria mais do humor que a sustentaria que o patético ancião que insistiu em pagar pela sua arte. Uma opção de mercado, muito simples.
LUXÚRIA foi escrito por Renato Simões
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