
O sol quente fustiga a terra seca sem dó nem piedade. Em meio a cactos gigantescos do deserto do Arizona e junto a uma moita de espinheiros ressecados, ergue-se uma pequena cabana de madeira.
Lá dentro, sentada num chão duro de terra batida, uma mulher de pele morena e com longos cabelos negros trançados. Ela está meditando, inspirando e expirando num ritmo vagaroso. A nome da moça é Valentine Crow, e a cada dia ela repete religiosamente o mesmo ritual metódico. Seu único alimento vem de algumas cabras que ela cria num curral improvisado, e de hora em hora ela medita e reza para que os espíritos a atendam.
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