Fora eu levado para um terreiro de umbanda, nos fundos de uma antiga casa. O responsável pelo lugar, um senhor simpático de uns sessenta anos (Hélio era seu nome), respondeu-me a saudação com um sorriso afável. Ele e meu mentor cumprimentaram-se e conversaram por uns minutos, ao que fui deixado só com nosso anfitrião.
— Pode perguntar.
Hesitei alguns momentos, olhando o terreiro ao meu redor — uma pequena cerca, de meio metro de altura, separava o terreiro propriamente dito da assistência, onde havia cinco fileiras de bancos de madeira; no altar, imagens de diversos santos católicos: São Sebastião, Sant’Ana, o Arcanjo São Miguel, São Jorge e, é claro, Jesus Cristo. Figuravam também imagens diversas de índios, ciganos, budas, além de pedras e velas.
O RITO DIONÍSICO foi escrito por Renato Simões
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