junho 03, 2008

Conto Maytréia 35: O Edda Apócrifo


Contava meu avô Érik Ólafsson que quando o monge islandês Snorri Sturluson preparava sua compilação de lendas pagãs por volta do ano de 1225, teve como companheiro e auxiliar em seus estudos meu bisavô Ólaf Egilsson, que então era apenas um jovem e idealista candidato a religioso. Anos depois, meu bisavô veio a conhecer uma bela mulher que tornou-se sua mestra tanto nas artes tortuosas do amor assim como no conhecimento dos sombrios mistérios que nos mantêm todos presos à Grande Mentira que aprisiona este mundo de mentes adormecidas. E foi assim que noviço Ólaf Egilsson deixou de ser um monge cristão para tornar-se um Brâmane Liturgo. Ele transmitiu seu vasto cabedal de sabedoria para seu filho único, meu avô Érik Ólafsson, que por sua vez transmitiu-os a meu pai Thorsteinn Ériksson. Meu saudoso genitor, antes de sua morte precoce nas mãos de nossos inimigos impuedoso, ensinou boa parte do que sabia a mim, Magnus Thorsteinsson. Como todos em minha singela linhagem, eu também tornei-me um Liturgo.


O EDDA APÓCRIFO foi escrito por Simoes Lopes

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