março 03, 2008

Conto Rebelião 17: Todos merecem uma segunda chance

Fui apenas um colessionador de fracaços

Istou partindo desSa pra melhor

Adeus mundo cruÉU

O bilhete era uma coleção de clichês, com horríveis erros de português. Ele então se olhou no espelho pela última vez. O reflexo era de um homem pequeno, esquálido, de cabeça raspada. Apontou a arma contra o queixo. Disparou.

E tudo se apagou.

No meio da escuridão foi surgindo um túnel de luz, e no final estava um homem, com enormes asas brilhantes. Sorrindo, ele dizia: “Não morra, meu filho. Você tem uma bela missão pela frente. Volte!”

Sentiu-se deitado, com os braços dormentes. Foi abrindo os olhos lentamente. Sentia uma dor aguda no rosto. À sua frente, sentado na cadeira, estava um gordo de óculos e cabelos encaracolados.

— Estou morto? — perguntou.


TODOS MERECEM UMA SEGUNDA CHANCE foi escrito por Simoes Lopes

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